Khaleege em árabe significa Golfo, e é uma dança também conhecida como Raks El Nacha´at.
É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).
Tradicionalmente feita por mulheres e em grandes círculos, mas hoje homens também podem dançar.
A roupa típica é uma bata larga e cumprida, de um tecido fino, com bonitos bordados na frente. Por baixo, pode-se usar calça "jeannie" ou vestido. As bailarinas profissionais podem usar a roupa tradicional de 02 peças usadas na dança do ventre. Não se usa nada no quadril. Nestes estilos, usa-se uma marcação muito simples com o pé (lembra um movimento pequeno e rápido, feito na areia do deserto), movimentos de ombros e cabeça, enfatizando o balanço dos cabelos. As mãos batendo no corpo,certamente é de influência cigana. Marcam o quadril ajustando a bata a ele. A destreza com a bata e a agilidade das mãos é imprescindível.
É costume as mulheres usarem incenso, de forma que a fumaça entre pela bata. Assim, o aroma é espalhado enquanto executam os movimentos com ela.
O ritmo utilizado é o Khaleege ou Soudi.
Khaleege Feminino
A principal característica que percebemos nesta dança é a famosa "ginga", a dançarina precisa movimentar os ombros, balançar o corpo para frente e para trás. Um pé fica na frente do outro nos deslocamentos, e a jogada de cabelos é essencial.
Além dessa expressão do corpo, evidente quando ouvimos o ritmo soudi, podemos utilizar alguns movimentos mais elaborados com as mãos e os braços, mas nada "Imagem & Ação", você não precisa simular o fogo crepitando nas areias do deserto (eu já vi...), mas fazer um charme, tocando a testa com o pulso nos dois lados da mão (em forma de concha), no peito (podemos colocar uma das mãos no peito quando jogar o cabelo), bater os pulsos (com delicadeza), e por aí vai.
A túnica do Khaleege é outra característica marcante deste folclore: chamada Tobe el Nashar, a longa túnica apresenta cores fortes, é bordada e muitas vezes possui uma textura ou bordado brilhantes, e é usado por cima de alguma roupa (muitas dançarinas do ventre usam o cinturão e o bustiê por baixo nas apresentações). Esta túnica ainda pode ser usada para compor os passos, ao segurá-la nos giros e nos deslocamentos. Os cabelos longos são fundamentais para compor este visual, devem vir soltos, podendo usar arcos para enfeitá-los.
Khaleege Masculino
Este folclore é uma dança beduína, os passos basicamente são a famosa "ginga" e um quê de malabarismo. Os homens dançam com o bastão ou com um rifle (Yoolah), o primeiro serve como uma espécie de apoio, para balançarem para frente e para trás em fila, também movimentando-o de forma semelhante ao Saidi (segurando com os braços para cima e o apoiando no ombro) e o segundo o giram sem parar, o jogando para cima e também usando como apoio. Os homens, além disso, dão uns saltinhos - tímidos - para acompanhar o acento do ritmo, semelhante ao das mulheres.
A roupa deste folclore é a roupa tradicional dos árabes do Golfo Pérsico. Isto é, muitos deles não usam só essa roupa para dançar, mas na sua vida cotidiana também.
Khadija Saad
É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).
Tradicionalmente feita por mulheres e em grandes círculos, mas hoje homens também podem dançar.
A roupa típica é uma bata larga e cumprida, de um tecido fino, com bonitos bordados na frente. Por baixo, pode-se usar calça "jeannie" ou vestido. As bailarinas profissionais podem usar a roupa tradicional de 02 peças usadas na dança do ventre. Não se usa nada no quadril. Nestes estilos, usa-se uma marcação muito simples com o pé (lembra um movimento pequeno e rápido, feito na areia do deserto), movimentos de ombros e cabeça, enfatizando o balanço dos cabelos. As mãos batendo no corpo,certamente é de influência cigana. Marcam o quadril ajustando a bata a ele. A destreza com a bata e a agilidade das mãos é imprescindível.
É costume as mulheres usarem incenso, de forma que a fumaça entre pela bata. Assim, o aroma é espalhado enquanto executam os movimentos com ela.
O ritmo utilizado é o Khaleege ou Soudi.
Khaleege Feminino
A principal característica que percebemos nesta dança é a famosa "ginga", a dançarina precisa movimentar os ombros, balançar o corpo para frente e para trás. Um pé fica na frente do outro nos deslocamentos, e a jogada de cabelos é essencial.
Além dessa expressão do corpo, evidente quando ouvimos o ritmo soudi, podemos utilizar alguns movimentos mais elaborados com as mãos e os braços, mas nada "Imagem & Ação", você não precisa simular o fogo crepitando nas areias do deserto (eu já vi...), mas fazer um charme, tocando a testa com o pulso nos dois lados da mão (em forma de concha), no peito (podemos colocar uma das mãos no peito quando jogar o cabelo), bater os pulsos (com delicadeza), e por aí vai.
A túnica do Khaleege é outra característica marcante deste folclore: chamada Tobe el Nashar, a longa túnica apresenta cores fortes, é bordada e muitas vezes possui uma textura ou bordado brilhantes, e é usado por cima de alguma roupa (muitas dançarinas do ventre usam o cinturão e o bustiê por baixo nas apresentações). Esta túnica ainda pode ser usada para compor os passos, ao segurá-la nos giros e nos deslocamentos. Os cabelos longos são fundamentais para compor este visual, devem vir soltos, podendo usar arcos para enfeitá-los.
Khaleege Masculino
Este folclore é uma dança beduína, os passos basicamente são a famosa "ginga" e um quê de malabarismo. Os homens dançam com o bastão ou com um rifle (Yoolah), o primeiro serve como uma espécie de apoio, para balançarem para frente e para trás em fila, também movimentando-o de forma semelhante ao Saidi (segurando com os braços para cima e o apoiando no ombro) e o segundo o giram sem parar, o jogando para cima e também usando como apoio. Os homens, além disso, dão uns saltinhos - tímidos - para acompanhar o acento do ritmo, semelhante ao das mulheres.
A roupa deste folclore é a roupa tradicional dos árabes do Golfo Pérsico. Isto é, muitos deles não usam só essa roupa para dançar, mas na sua vida cotidiana também.
Khadija Saad
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