terça-feira, 20 de julho de 2010

♣♣ Ísis ♣♣





Ísis era uma deusa da mitologia egípcia. Foi a mulher de Osíris e era filha do deus da terra, Geb, e da deusa do céu, Nut. Era ainda mãe de Hórus e cunhada de Seth. Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Seth. Ísis, a deusa do amor e da mágica, tornou-se a deusa-mãe do Egito.


Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento. Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.

Até que Seth, irmão de Osíris, o convidou para um banquete. Tratava-se uma cilada, pois Seth estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar. Seth apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse. Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Seth e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.

Cometido o crime, Seth, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo (há também uma versão que diz que Ísis ao saber o que havia ocorrido chorou profundamente e de suas lágrimas surgiu o rio Nilo), para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia. Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês Athyr, quando o Sol se encontra sob o signo de Escorpião.

Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida. Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.


Por sua vez, e após a urna atingir finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem pé de tamarindo, e com o seu crescimento, a urna ascendeu pelo mesmo se prendendo no interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o propósito de ser utilizado como pilar na sua casa.


Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança de ultimar enfim e com sucesso a sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço, ostentando um disfarce humilde e brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.


Tal era a sua beleza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero. Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente, ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso, assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu corpo, fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam. Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.

Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com seu dedo, pois era proibido a Isis ceder um dos seios, o leite de Ísis prejudicaria a criança.
Se apegando à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento. Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.


Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.


Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a confidenciar-lhe o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido. Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar.
Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atingiram, mortalmente, o pequeno príncipe. Outras versões desta lenda, afirma que a rainha expulsou Ísis, ao ver o ritual, no qual ela retirou a urna do pilar, sem o consentimento dos seus donos.

Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris, à exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo, que fora comido por um peixe.

Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras fontes egípcias afirmam que todo o corpo foi recuperado. Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido: “Eu sou a tua irmã bem amada.

Não te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!” Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão (carbonato de soda), pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.

A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além. Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.

Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.

Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte. a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth havia usurpado.
                                                                                                 
                              
Alguns contos declaram que Ísis, algum tempo antes do parto, Seth à aprisionara, mas que Toth, vizir de Osíris, a auxiliara a libertar-se. Porém, muitos concordam que ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus-falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção. Numa dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte.


Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Ra.


Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Seth. A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Rá para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco de seu poder. Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.

Ísis sob a forma de serpente se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da estrela Sótis anuncia e desencadeia as cheias do Nilo.

♣♣ Olho de Hórus ♣♣


Olho de Hórus é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Trata-se de um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.

Segundo a lenda de Osíris, na sua vingança, Set arrancou o olho esquerdo de Hórus que foi substituído por este amuleto, que não o dava visão total então colocou também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set.

O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.

Este símbolo também, frequentemente é usado e relacionado a Maçonaria.

O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Aborda o universo de um modo masculino.


O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Aborda o universo de um modo feminino.

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

♣♣ Luxor ♣♣(antiga Tebas)



A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas de Tebas,antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.) e situa-se a 670 km ao sul do Cairo.A sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia.
O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos dos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egito.
Foi em Luxor, no Vale dos Reis, que aconteceu a descoberta do túmulo de Tutankhamon, em 1922, pelo célebre arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter.
Em Luxor concentram-se basicamente 6% de todos os monumentos existentes no mundo e sempre estão descobrindo novos sítios arqueológicos e tumbas.Apenas para se ter uma idéia do que pode ser visto: 1) Templo de Karnak, 2) Templo de Luxor, 3) Museu de Luxor, 4) Vale das Rainhas, 5) Templo mortuário da Raínha Hatshepshut, 6) Vale dos Nobres, 7) Templo de Medinet Habu e o 8) Vale dos Reis (que possui 62 túmulos dos faraós e também os túmulos dos faraós Tutankhamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb).
Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em português "Vale dos Reis") seguidas de um número, atribuído a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo.
No total existem 62 túmulos, sendo o mais importante o número "62", do Faraó Tutankhamon, mais pelo espólio do achado do que, porventura, da importância do faraó.
Ramsés II presume-se, tinha mais de 150 filhos sepultados no Vale dos Reis.

Ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés.
Em 1994 os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramsés II. Até agora foram descobertos uma sala com 16 colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos.
Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público.



domingo, 18 de julho de 2010

**O Príncipe e o Filósofo**



O príncipe Hi-Chang-Li era vaidoso e fútil. Um dia, ao regressar de um passeio em companhia de vários amigos, encontrou Confúcio. O venerável filósofo, sentado na laje de um poço, meditava tranqüilo.
- Eis uma oportunidade feliz - declarou o príncipe. Consultemos esse pensador famoso sobre as dúvidas que nos ocorreram durante a nossa excursão.
Um dos mandarins aproximou-se de Confúcio e interrogou-o:
- Em que consiste, ó esclarecido filósofo, a verdadeira caridade?
- Em amar os homens! - foi a resposta.
- E a Ciência?
- Em conhecer os homens!
- E o erro?
- Em confiar nos homens!
- E qual a arte mais difícil?
- Governar os homens!
Ao ouvir aquelas respostas, disse o príncipe, em voz baixa, ao mandarim:
- Noto que o velho retórico insiste em formular as respostas da mesma forma, relacionando-as,
invariavelmente, com os homens. Irrita-me essa preocupação maníaca. Pretende, com certeza, divertir-se à
nossa custa. É preciso interroga-lo de modo que ele se veja obrigado a modificar o estribilho.
- Nada mais simples - rosnou, entre dentes, o mandarim.
E dirigindo-se, em voz alta, ao sábio:
Podes dizer-me, o eloqüente filósofo, quantas estrelas há no céu?
Respondeu o Mestre:
- São tantas quantos os pecados, erros, defeitos e impertinências dos homens!
E,depois de proferir tais palavras, levantou-se vagaroso e afastou-se dos indesejáveis argüidores.

**O Elemento Feminino**


Estava um mestre rodeado por seus pequenos alunos
quando um deles perguntou:
- Mestre, por que a beleza é representada por imagem de mulher?
Pôs-se a dizer o Mestre:
- Observe a natureza e veja que o belo nela se manifesta
através de elementos femininos:
Como seria o céu sem as nuvens, a Lua e as estrêlas?
Como se mostraria o Sol sem a luz?
O mar nos encantaria sem as águas e as ondas?
Os desertos, como seriam sem as areias e as pedras?
Os bosques teriam perfume sem as árvores e as flores?
O dia prometeria repouso se não houvesse a noite?
Que força teria o fogo se não tivesse as chamas?
Que frescor teria o solo sem a relva?
Que alívio teríamos no verão se não caísse a chuva?
Qual a beleza do inverno que não apresenta a neve?
Haveria romance no outono sem as folhas sopradas pelo vento?
A primavera e suas flores não é a mais linda estação?
Nossos corpos se moveriam se neles não corresse a vida?
O menino refletiu algum tempo e em seguida argumentou:
- Sim, são todos elementos femininos,
mas o senhor não falou sobre a mulher...
Respondeu-lhe o Mestre:
- Mas vou falar-lhe sobre o coração:
Nele estão a alma, a paixão e a alegria.
Nele está a beleza da cantiga que acalanta o homem...
e sua melodia é sempre uma Mulher...




Ramadan



O Ramadan (nono mês do calendário Muçulmano) é um mês especial. É um tempo de reflexão, de devoção a Deus e de autocontrole. Para muitos, é um modo de autopurificação espiritual. Os muçulmanos jejuam durante todo o mês. O jejum começa quando o dia amanhece e termina no pôr do sol. Durante as horas do dia, não podem comer, beber ou fumar. Normalmente há uma refeição rápida (suhoor) no alvorecer e outra (iftar) no final do dia. Os marroquinos são proibidos por lei de desrespeitar publicamente o jejum e alguns são presos por este motivo.
Quando o mês de jejum termina, há uma celebração, o Id-al-Fitr (banquete da quebra do jejum), que dura três dias, onde presentes são trocados e amigos e famílias se reúnem para orar e para fazer grandes refeições.
 

Chás em Marrocos


Há 3 tipos principais de chá em Marrocos: O chá verde com menta, o chá de menta, o chá verde.
O chá só com menta é muito usual no Norte de Marrocos, o chá verde com menta é geral por todo o país e o chá verde simples é usado muito no Sul.
Parece que o chá verde foi introduzido em Marrocos no século XVIII quando um carregamento inglês de chá vindo da Ásia teve que ser deixado nos portos marroquinos. Mal sabiam os ingleses que estariam a influenciar de maneira brutal a cultura deste país africano.
O chá em Marrocos normalmente é carregado com açúcar, muito e em quantidades exageradas. Se não gosta ou não pode consumir açucar, diga antes de lhe servirem o chá. A recusa do mesmo pode parecer um pouco inadequado à situação.
Existem ainda outras variedades de chás e ervas que pode comprar nos mercados e souks pelas cidades. Existem pelos mercados “ervanárias naturais” com uma série de produtos desconhecidos e alguns até arrepiantes como lagartos embalsamados e gafanhotos secos para curar gripes e coisas do genero.


                                      Khadija Saad

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Arab makeup tutorial



Quer aprender a se maquiar?Aqui vai uma amostra de um video que navegando pela net,encontrei entre tantos que vi amei é bem facil,eu fiz uma macke baseado nesse video as cores ficou mais clara,mas a intenção não era ficar igual e sim parcida,porem estou aprendendo ainda.Espero que gostem,essa é minha dica.



                                 Beijinhos Khadija Saad

Rababah

Rababah é um instrumento de uma corda simples com uma caixa sonora quadrada tocado como um violino. O rababah foi levado para a Espanha pelos Árabes e distribuído a partir dela para a Europa com o nome rebec. É usualmente referido que Al-Farabi (10° século) foi o primeiro a mencionar o rababeh. Entretanto,Ali de Isphahan mencionou que o rababeh era usado na corte de Baghdad 2 séculos e meio antes disso. Esse instrumento é cotado como como um dos precursores do violino Europeu. O medieval xelami é na verdade o Árabe Zulami. Um instrumento inventado em Baghdad no começo do século nono. A exabeba era uma pequena flauta lembrando a Árabe Shabbabe ou Al-naay. Al-naay é um termo Persa. Palavras Árabes para o mesmo instrumento podem ser beQaSaba, Shabbabe ou minjara. Al-naay é uma flauta vertical e um dos instrumentos mais antigos empregados na música Árabe. É apenas um simples tubo aberto feito de cana de açúcar onde o instrumentalista sopra diagonalmente através da abertura. Os "cachimbos de vento"flautas simples, datam de antes da idade da Pedra e foram achados em todo hemisfério ocidental em tempos antigos

Daff

Este é o "pandeiro árabe" (cujo pronúncia é dâff). É formado por uma moldura de madeira (de 8.5 polegadas de diâmetro e 2.5 polegadas de profundidade) revestida de madrepérola, com cinco conjuntos de címbalos (com 2.25 polegadas de diâmetro) colocados simetricamente ao redor da moldura, e coberto por uma membrana de pele (os de melhor qualidade utilizam pele de novilho ou de peixe). No final dos anos 80, um pandeiro feito de moldura de alumínio e coberto com plástico foi criado, e imediatamente adotado pela maioria dos músicos. No início dos anos 90, uma versão com moldura de madeira e cobertura de plástico foi introduzida (protótipos deste modelo existem desde os anos 70). Apresenta uma variedade de sons, que incluem a vibração completa (todos os címbalos vibrando juntos), a vibração parcial (um conjunto de címbalos vibrando isoladamente), e o toque sem vibração (nenhum címbalo vibrando). Na primeira metade do século XX era comum a utilização do duff como instrumento solo. Com o início da utilização do Derbak e dos bongôs na segunda metade do século XX, os músicos tiveram que desenvolver técnicas que enfatizassem o som dos címbalos, em vez do som da membrana, para destacar o pandeiro e não duplicar o som de outros instrumentos de percussão.

Estrela


"Não declares que as estrelas estão mortas, só porque o céu está nublado."




Provérbio árabe

Derback


É um tambor de uma cabeça que é tocado com as mãos e tem aproximadamente 40 cm de comprimento, é utilizado sempre pelos conjuntos e orquestras árabes, tem uma forma cilíndrica, com o pescoço afunilado, pode ser tocado tanto solto, apoiado no fêmur esquerdo do músico, e mantido no lugar certo com a parte de baixo do pulso esquerdo ou suspenso por uma corda sobre o ombro esquerdo e levado sobre o braço esquerdo. É batido com ambas as mãos e produz uma variedade incrível de sons, utilizando a cobertura (que pode ser feita de pele de cabra, bezerro ou peixe) ou a moldura. O corpo do instrumento é feito tradicionalmente de argila queimada. Desde meados dos anos 80, a cobertura de pele foi substituída por plástico, e o corpo passou a ser feito em alumínio, tornando-se esta versão a preferida da maior parte dos músicos. Este seria o principal instrumento de percussão da música árabe.

Antes de me criticar....

"Antes de me criticar, faça melhor."


Provérbio árabe
                              
                Bom Final de Semana
                                                        
                         Khadija Saad

Dança do Candelabro ou Castiçal(Raks El Shamadan)

   Habitualmente utilizada em casamentos, nesta dança tradicional egípcia a bailarina equilibra um candelabro com as velas acesas sobre a cabeça e segue em frente ao cortejo dos noivos, iluminando o caminho do casal. Nesta dança, utiliza-se preferencialmente uma música lenta, para acompanhar a delicadeza dos movimentos associados a este instrumento. Dança associada ao elemento Fogo e às Deusas Héstia e Nut.

Cada dança,um significado

Todos os detalhes da roupa usada na dança do ventre - incluindo maquiagem e bijuterias - procuram acentuar a feminilidade da dançarina.
Tudo deve garantir a graça de seus movimentos. A roupa é geralmente semitransparente e bordada com miçangas, paetês, lantejoulas, moedas e vidrinhos.
Para evidenciar o contato da dançarina com a mãe-terra, é preferível que ela não use sapatos. Mas pode abusar de pulseiras, braceletes, colares, moedas e brincos. E usar lenços sobre o rosto.
Nos países islâmicos, as dançarinas não podem ficar com o corpo tão à mostra nem mostram o umbigo. Elas usam collant bordado ou cinturão com uma pedra preciosa sobre o ventre.
Existem várias modalidades de dança do ventre, cada uma com um significado:


*A dança da espada simboliza a abertura de caminhos e derrota de inimigos.


*A do pandeiro serve para manifestar alegria, por isso é muito comum nas festas.



*Já a dança da adaga ou punhal representa o sexo, a transformação e a morte.






*A dança com snujs (címbalos de metal) serve para energizar positivamente um ambiente.



*Na dos sete véus, cada um deles simboliza um portal - da beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre o tempo -, que é ultrapassado à medida que a dançarina for despindo-se.





*A dança com taças,dança associada à dança do Castiçal. Muito utilizada em festas.
 

*Adança com bengala ou bastão é uma dança masculina, conhecida como a dança dos pastores. Uma das versões para as origens desta dança é o costume das mulheres imitarem os pastores tangendo seus rebanhos com bastões ou bengalas.
 
                                                   
                                                 Khadija Saad

Akhenaton e Nefertiti


Akhenaton,filho do faraó Amenófis III,nasceu em Tebas cerca de 1362 a.c .Casou-se com Nefertiti que o auxiliou no governo do Egito e na reforma religiosa.Rompeu com o esoterismo do seguidores de Amon e de outros deuses menores.Tenta implantar um culto monoteísca.Aton,o SOl,será o Deus unico.É hostilizado pela classe sacerdotal.Era o paraiso na terra.Akhenaton e Nefertiti comandavam o Egito trazendo paz e boa sorte,os dois tinha atrsão um pelo outro.Nefertiti era a mulher mais encantadoara do país e Akhenaton era um grande visionário.Mesmo assim o sonho acabou eme tragédia todos os monumentos em sua homenagem foram destruidos.Os sacerdotes acusaram Akhenaton de herege,até mesmo sua tumba foi profanada.Akhenaton morreu aos 29 anos ,quanto a mumia de Akhenaton eu não sei,mas a de Nefertiti foi encontrada,descoberta pela egiptóloga britânica Joan Fletcher,da univercidade York,no dia 13 de agosto de 2003.Ela já procurava o corpo da rainha há 12anos isso que é persistência,heim!!!

Khadija Saad

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dança do Ventre











Terminando a semana em ritimo de festa...vou falar de uma dança facinante,que encanta a muitos estou falando da Dança do ventre.Existe muita polêmica sobre a origem da Dança do Ventre.Ao pesquisar sua origem sempre se chega à seguinte conclusão:"Não há registros concretos que que provem com clareza e exatidão a origem da dança do ventre".Em decorrência disso,falarei em hipóteses e ao mesmo tempo,em certezas.No principio,"os nomes reais" da Dança do Ventre eram:Dança oriental conhecida pelos orientais e nos paíse árabes o nome "dança do ventre"foi dado pelos franceses pois na dança a bailarina mexia o estômago e o quadril de forma voluptuosa,ao som de ritimos orientais.A dança é uma das mais belas e antigas artes,pois através dela se passa a perceber seu corpo de maneira institiva.Há mais ou menos 12.000 anos,antes mesmo do antigo Egito,já existiam danças ritualistas feitas para algumas finalidades.Hvia por exemplo a dança da fecundidade,em que mulheres em volta da fogueira(símbolo de luz e alimento para os primitivos),balançavam o quadril,pulsavam o ventre e contorciam-se como serpentes,em louvor a Deusa-mãe.Existiam,também,danças com sacrifícios para oferendas,rituais culturais,funerais etc;feito por tribos bárbars e nômades dos desertos.No antigo Egito a dança ritualistica tinha um caráter sagrado assim sendo,sacerdotisas egípcias costumavam usar movimentos ondulatórios e batidas do ventre e do quadril para reverenciar Deuses como Isís ,Osíris,Hathor.Além disso,acredita-se que esse movimentos estavmaassociados a fertilidade,sendo praticados em rituais e cultos em Templos homenageando a grande mãe pelo seu poder de dar e manter a vida.Sendo assim a dança do ventre é uma dança milenar,portanto,tem um peso cultural que merece ser respeitado.Fica ai uma dica pra galerinha(como não tenho preconceito,e já vi homens executando a dança muito bem,fica a dica pra todos...)Na mulher a dança do ventre externa e aflora a sensualidade,então que tal procurar aprender essa dança tão mágica?clik nesse link que vocês teram mais informações sobre essa dança milenarhttp://www.luxordancadoventre.com.br/.Espero que tenham gostado da dica.
Beijinhos Khadija Saad