sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Véu Wings

Olá meninas tudo bem? Como vocês podem ver pelo título vou falar sobre o véu wings, particularmente eu acho lindo este adereço passa uma impressão que a bailarina está voando.
Infelizmente, não há muita pesquisa a respeito deste véu na dança do ventre. Alguns dizem que é uma adaptação das imagens e rituais da Deusa Isis; outros falam que foram as americanas que introduziram este acessório em formato de asa para chamar a atenção do público.
Muitas bailarinas utilizam este véu em suas apresentações. Ele também é chamado de véu borboleta e asas de anjo por causa do formato em asa e pode ter várias cores e feito em diversos tecidos.   
Abaixo foto da minha professora no Show as Estrelas utilizando o véu wing, plissado e de uma cor só.


Mas hoje costumam se coloridos, fruta cor e até de seda. Na hora de escolher vai da personalidade da bailarina. Existem dois modelos básicos: o egípcio e o argentino. O egípcio possui um velcro que você prende no pescoço, limitando o uso do véu como borboleta.
Já no argentino, possui uma faixa mais comprida, e assim é possível brincar em diversas maneiras: você pode colocá-lo no pescoço, na cintura e fazer todos os movimentos que costuma realizar com o véu normal como o helicóptero, asa de anjo, leque... além de outros tipos de giros.
Dançar com o véu wing parece ser fácil, mas enganam-se quem pensa assim. Precisa ter o domínio dos movimentos. Sem contar de uma ótima postura e força nos braços são fundamentais para que os passos saiam bem executados e ao mesmo tempo em que leves.
Geralmente as bailarinas escolhem músicas modernas e utiliza o véu como entrada de um show.
E para quem gosta de algo mais clássico, dá para dançar algo mais lento, mas sem perder o ar de mistério. Mas na maioria das vezes ele é usado em entrada para chocar o público e passar a impressão que a bailarina voa pelo palco.
                                               
                            Khadija Saad

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

♠♠ Formatura ♠♠

Olá pessoal!!!

Como está abafado o dia hoje, somente um ar condicionado, kkk.
Hoje estou mais sossegada, sem a correria do dia a dia, vou postar as fotos da minha formatura que ocorreu no dia 17 de Julho, no teatro da APCD. E logo posto da formatura que virá e da 16ª Noite Árabe.(estou ansiosa pelo evento.)

Foi um lindo evento.



            





Beijinhos Khadija Saad

terça-feira, 6 de setembro de 2011

*** Domingão Árabe ***

Olá meninas, como estão? Espero que bem. Vou contar um pouco do meu fim de semana.

Domingo dia 04 de Setembro, na unidade Mega Luxor, fui em mais um evento maravilhoso!

De manhã a coordenadora Amara Saadeh ministrou uma aula gratuita para as alunas da Rede. A tarde tivemos os workshops coma as professoras Nuriyah e Ramayanah e com o convidado especial  Anthar.

Após os workshops as professoras Luxor encerraram o dia com um lindo show.

Estiveram presentes professoras de diversas unidades.

Posso concluí que neste domingo eu VIVI AO MÁXIMO !!!!























 















                                          Beijos Khadija

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ritimos

Olá meninas, hoje vou postar todos os ritimos da dança do ventre.

Ritmo SAID (compasso 4/4: Dum takata Dum Dum takata ou Dum tá Dum Dum takatá)



Originário do sul do Egito. Um ritmo muito utilizado na dança feita por cavalos de puro sangue, que marcam os acentos com suas patas. Bastante popular, é usualmente tocado de forma acelerada, com batidas sobrepostas e fortes. É o reverso do Baladi (os 2 DUNS que iniciam o Baladi, no Said encontram-se no centro do compasso).


Ritmo AYOUB (compasso 2/4 cantado : Dum-KaDum-KaDum KaDum-KaDum...


Ritmo linear, constante o tempo todo, não é executado durante muito tempo por ser monótono. De origem turca, o Ayoub é simples e rápido, usual para “aquecer” uma apresentação.


É usado de forma lenta para a dança tribal no norte da África denominada Zaar. No Marrocos, também aparece numa versão com seis batidas por compasso. Na dança no Oriental e no folclore é tocado de forma acelerada para os movimentos rápidos. Executado no Oriente desde a Turquia até o Egito, o Ayoub se encaixa bem com outros ritmos, servindo para acentuá-los.


Na versão lenta, a bailarina deve acentuar levemente o segundo DUM do compasso. Já na versão acelerada não há tempo pra isso. Seu corpo deve mover-se rapidamente e de forma constante, sem acentuações e com passos curtos.


Ritmo BALADI 2 DUM (compasso 4/4- cantado: Dum,Dum takata Dum takata taka)


O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do campo. A palavra Baladi significa “minha terra, meu país”. O DUM duplo inicial tende a não ser tão evidente e pode não ser ouvido de imediato quando há acompanhamento melódico ficando, por vezes, difícil de se identificar. Possui variações rápidas e batidas cadenciadas.


Ritmo MAKSOUM ( compasso 4/4: Dum takata Dum kata taka)


A palavra Maksoum significa alguma coisa que foi partida pela metade, talvez pelo acento forte no contratempo entre o tempo um e dois. É amplamente utilizado no Egito, principalmente na música moderna, pois se trata de um ritmo bastante animador. Possui duas variações, uma lenta e uma rápida. Sua diferença em relação ao Baladi é que este se inicia com 2 DUNS e o Maksoum com 1 DUM, por isso também e conhecido como Baladi 1 DUM


Ritmo WHADA WO NOZ (compasso8/4: Dum, taka tá, taka tá, taka Dum, Dum tá (sac))


Denomina-se assim por ter um DUM e meio na frase. O ritmo lembra o caminhar do camelo no deserto. Whada significa “um” em árabe e corresponde ao primeiro DUM do compasso e Wo Noz significa “meio”. A metade dele é muito usada em músicas clássicas, servindo para quebrar uma evolução – parte da música mais acelerada – gerando a sensação de introspecção na bailarina. Esta deve evitar seguir somente os acentos fortes para não ignorar o solo do instrumento melódico.


É um ritmo egípcio. Na Turquia e na Grécia é conhecido como Tschfftitelli. Muito utilizado no começo de um solo de derbak, proporciona um início lento e envolvente para o que vem a seguir. Após o seu acento inicial, abrem-se possibilidades de preenchimento com passos variados no meio e no final. Pode ser utilizado para fazer transições entre ritmos de diferentes contagens e também em Tacksins (improvisações melódicas)


Ritmo FALAHI (compasso 2/4: Dum kA, kA Dum katá)


Com aproximadamente cem anos de existência, o Falahi é uma versão mais acelerada do Maksoum, geralmente tocado duas vezes mais rápido que ele. Este ritmo é utilizado em celebrações relacionadas particularmente às épocas da colheita. Frequentemente é utilizado na rotina da bailarina oriental por proporcionar uma dança com movimentos rápidos e com muitas interpretações. A palavra Fallahi vem de Fallahin – nome dado aos camponeses egípcios que, para amenizar o árduo trabalho, costumam dançar e cantar durante a preparação do solo para as novas semeaduras e colheitas.


Ritmo TSCHFFTITELLI (compasso 8/4: Dum taká, taká Dum takatá taka)


Ritmo turco, muito utilizado na introdução de solos de derbak, proporcionando um começo lento e envolvente para o que vem a seguir. Após o seu acento inicial, abrem-se possibilidades de preenchimento com passos variados no meio e no final. Pode ser utilizado para realizar transições entre ritmos de variadas contagens, não só em músicas clássicas como Tacksins (improvisações melódicas).


Ritmo MALFUF ( compasso 2/4: Dum táka kata)


De origem egípcia, o Malfuf é um ritmo bastante utilizado, sobretudo para a bailarina entrar ou sair do palco, pois oferece constância e velocidade necessárias para estes momentos. Acompanha danças em grupo, coreografias, músicas modernas ou populares, especialmente a dança de nome Hagalla – dança originada pelos viajantes do deserto há mais de 500 anos. A palavra Malfuf significa “algo embrulhado”.


Ritmo SOUDI (compasso 2/4: Dum kA Dum takata)


Soudi significa “aquilo que é da Arábia Saudita”. É derivado desta região e do Golfo Pérsico e está relacionado à dança Khaleege. Os movimentos desta dança são marcados nos contratempos, realizados pelo pandeiro. A intenção do ritmo é “para cima”, pois é o que se sente ao ouvir os acentos fora do pulso do compasso. Com mais de 200 anos de existência, este ritmo é originalmente tocado em danças populares do Golfo acentuado por batidas de palmas integradas à percussão. Seus cantores mais populares: Mouhammad Abdo, Taalaal Maadah e Abdel Majeed Abdallah.


Ritmo MASMOUD (compasso 8/4: Dum Dum (Dum), takatá Dum, takataka ta, takataka tá tá)


Ritmo muito similar ao Baladi, diferenciando-se pela diminuição do compasso, transformando o tempo de quatro em oito – união de duas frases com quatro compassos cada. A palavra Masmoud significa algo que está suportado por um pilar, como uma estátua ou assemelhado. Quando a primeira frase do ritmo tem duas batidas condutoras (2 DUNS) denomina-se Masmoud Kibir, que significa “O grande”. Também pode ser chamado de Masmoud de Guerra devido à sua cadência agressiva (supõe-se que soa como uma briga de homem e mulher). A versão que possui três batidas condutoras é usualmente chamada de Masmoud Saghir, que significa “Masmoud Caminhando”.


De modo geral, é um ritmo muito utilizado em músicas clássicas, servindo para intensificar a percussão e criar um momento especial na apresentação.


Ritmo VALS ou DARAG (compasso ¾ com variações de 1D e 2D: Dum (Dum) takata kata)


Ritmo muito encontrado em músicas clássicas egípcias, principalmente as de Om Kalsoum.


O acento principal se encontra no primeiro tempo do compasso e a contagem é de tempo impar, por isso a fluência é interrompida. Designa-se Vals porque é um ritmo semelhante à Valsa, utilizado tanto nas músicas orientais como nas ocidentais.


Ritmo BOLERO (compasso 4/4: kADum takata kA Dum kA Dum)


Ritmo que possui uma cadência lenta e estilo hispânico


Ritmo JERK (compasso: Dum takatá(sac) takaDum kaDum kata(sac) taka)


Ritmo que representa uma estrutura bastante similar ao Samba brasileiro. Bem marcado é um ritmo moderno.


Ritmo BAMBI (compasso 4/4: Dum Dum Dum táká táká táká ká...)


Trata-se de um ritmo de estrutura moderna que se assemelha ao Wahda. Sua característica principal é a sequência de três DUNS de sua frase que, pausados inicialmente, possuem um sentido de chamada ou de preparação para algo que o músico irá tocar ou para chamar a atenção do público para o que a bailarina realizará a seguir.


Ritmo KARACHI (compasso 2/4: Ta taka taka tá, Ta taka taka tá...)


Ritmo amplamente utilizado no Egito, mesmo não pertencendo a música egípcia. Desde o começo já demonstra a sua característica marcante: o início de seu compasso não é marcado por um Dum, mas sim por um Tac. Sua execução resume-se uma sequência de cinco batidas usando, alternativamente, as mãos e finalizando na sexta batida com o Dum. Karachi significa “rolar” e sua origem é do norte da África


Ritmo ZAFF (compasso: Dum takataka Dum taka (taka))


Ritmo FOX (compasso: Dum ta, Dum tá, Dum tá, Dum tá,...)


Essencialmente uma marcha, provavelmente criado por influências de músicas ocidentais. Usada em composições modernas no Egito, não é um ritmo tradicional. Caracteriza-se por ser constante e acelerado.


Ritmo JABALEE (compasso: Dum, Dum, Dum, Ta Dum)


Ritmo basicamente folclórico. O Jabalees são pessoas muito simples, que moram nas montanhas do Líbano. A dança de roda é muito usada por eles para comemorar casamentos ou algum acontecimento alegre.


Ritmo HATCHA (compasso: Dum, Takata Taka)

Ritmo mais lento e considerado muito envolvente, originário da Síria e Líbano


Ritmo RUMBA (compasso 4/4: Dum Tákátá ká Tá Ká Dum Ká)


Estilo bastante espanhol. A Rumba é iniciada pelo quarto tempo do compasso, o que lhe proporciona charme e graciosidade.
 
                    Beijos
                                    Khadija Saad

terça-feira, 19 de julho de 2011

I Formatura da minha filha

Olá meninas, faz um tempo que não post nada, mas ando com o tempo muito curto, mas prometo que vou voltar a postar , tenho muitas novidades.

Quero contar para vocês que domingo p.p. , foi a primeira formatura da minha filhota, estva linda. Acreditam que quando ela apareceu no palco, eu chorei, mas não poderia ser muito se não ia manchar a maquiagem e não dava tempo para fazer outra novamente. Mãe coruja é assim mesmo. Ela é a primeira da esquerda para direita,  minha pequena Safhira.





                        Beijos.

                       Khadija Saad

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Depilação com Linha (Técnica egípcia)

Olá meninas, tudo bem espero que sim apesar de que hoje é sexta-feira 13.Mas tudo bem.
Vou contar uma coisinha para vocês que fiz hoje. Na quarta-feira fui almoçara na Liberdade e encontrei um Shopping que tem um Box Indiano super legal adorei a loja. E pergunatando para funcionária descobrir que eles faziam depilação com linha, achei o máximo então marquei para sexta, hoje eu fui lá fazer vocês não imaginam, é tudo de bom, dói um pouco, mas  nada que não se suporte. O melhor é que a durabilidade entre uma depilação e outra é em média de trinta dias, dependendo das condições hormonais e da pré-disposição genética. A unica restrição  para o uso desta depilação são: o cliente não deve estar em tratamento com ácidos - é recomendado suspendê-los por pelo menos três dias antes do procedimento, já que a pele fica muito fina podendo causar uma descamação - a pele não pode ser acneica, senão proliferarão bactérias, disseminando pequenas acnes. O serviço custou R$ 25,00 (sombrancelha).  Aqui vai o endereço Av. Liberdade, 326 - 1º andar box 15/16/17 (ao lado das Casas Bahia)


                                                    Beijinhos Khadija




quarta-feira, 4 de maio de 2011

Macke Turquesa + Marinho + Prata

Olá meninas tudo bem, vou começar a postar uma série de tutorial de macke, que navegando na net encontrei e resolvi reunir uma série destes que achei interessante para ser utilizada em apresentações de dança do ventre, baladas, formaturas  e assim por diante. No final de cada post vou informar a fonte de presquisa, dano os devidos créditos. Estes post vão ser publicados as quartas-feiras, espero que vocês gostem.


Foi utilizado as sobras da palette de 120 cores, mas quem não tem pode improvisar com o que tiver, não precisa ficar identico.



Comece com a pele preparada e primer de sombras (Primer Potion, Urban Decay) na pálpebra superior. Aplique, e depois espalhe com o dedo, como se fosse um corretivo.


Aplique a sombra prata a partir do canto interno por toda a pálpebra móvel, sem exceder a linha do côncavo.



Como não tem uma sombra tão marinho, faça um fundo com sombra preta no canto externo.



Aplique a sombra azul sobre a preta, esfumando bem. Inclusive pela linha do côncavo.



Se você não estiver satisfeita com o tom de azul, esfume o canto externo e a linha do côncavo com uma sombra grafite.



Com sombra turquesa delinee os cílios inferiores, aplicando com cuidado na linha d'água também (não recomendado pra quem usa lentes de contato). No canto externo essa cor é alongada, acompanhando a parte de cima. No canto interno esfume com a sombra prata.


Faça um traço com delineador preto, rente aos cílios superiores.


Com delineador turquesa faça 3 risquinhos no cantinho externo.


Finalize a maquiagem dos olhos, aplique algumas camadas de rímel tanto em cima quanto embaixo, finalize a macke com um blush no tom coral e batom nos tons pessego, tons alaranjados e até mesmo tom de boca, passe um gloss e você está pronta para arazar.



Fonte de pesquisa: www.cosmeticagem.com.br 


                                                                                    Beijos Khadija




quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dança com Serpente

Olá meninas, hoje vou  começar descrever uma das modalidades da Dança do Ventre, dentre outras que existe acho essa um máximo e precisa de muita coragem para tal. Dança com Serpentes

                             


Ocasionalmente, a serpente aparece nas mitologias de vários povos como símbolo de energia e consciência imortais, tendo sido sempre cultuada por religiões não cristãs.  Nessas religiões, acredita-se que a serpente é ligada à grande Deusa (Inana, Isis, Deméter, Isthar, dependendo da região) e por isso, associam o animal aos cultos lunares mais antigos.


A dança ritualística surgiu na Antiguidade, quando os povos em volta das fogueiras que iluminavam a escuridão, espantando o desconhecido, simulavam o serpenteado com o corpo, nas sombras.  Algumas bailarinas dançavam com uma serpente de metal, geralmente de ouro, representando o sagrado e a sabedoria do animal.

                                     

A dança com a serpente está ligada ao simbolismo do bem e do mal, o contraste entre o consciente e o inconsciente. Na Dança da Serpente, o profano e o sagrado são comtemplados pela sua beleza. Ela representa a força e o poder de domar as dificuldades da vida, e manter o equilíbrio.

Atualmente a dança da serpente pode ser feita com luvas que imitam serpentes e com roupas colantes com paetês que lembrem a pele da cobra.

Algumas bailarinas utilizam cobras de verdade em seu shows, porém essa utilização deve ser vista apenas como show de variedades, já que nen os primórdios da dança o aninal era utilizado por ser considerado sagrado. Desde aquela época, outra possibilidade se representar a serpente através de acessórios e outro adornos, além de movimentos ondulatórios de braço e tronco. 




Esta modalidade não é incrivel, eu adoro (assitir o show, rsrs).

                                                                
                                                    Salam
  

quarta-feira, 27 de abril de 2011

10 Dicas sobre o ensino de dança do ventre

De um modo geral, o ensino de dança do ventre não é muito diferente de ensinar outros tipos de dança. Below I list just a few tips for belly dance teachers. Abaixo vou listar apenas algumas dicas para professores de dança do ventre.

1. 1. Warm up and cool down - provide warm up at the beginning of each session and cool down at the end. Aquecer e arrefecer - fornecer aquecimento no início de cada sessão e esfriar no final. Warming up, at the beginning of a dance class, not only is important to avoid injuries, but also prepares the students mentally. O aquecimento, no início de uma aula de dança, não só é importante para evitar lesões, mas também prepara os alunos mentalmente. By warming up your students will start leaving their daily worries behind and get in the mood for dancing. Ao aquecer seus alunos vão começar a deixar as suas preocupações quotidianas para trás e entrar no clima para dançar. For a belly dance class, you can include dance movements that remind of belly dance moves, such as hip circles o stretching the hips from side to side. Para uma classe de dança do ventre, você pode incluir movimentos de dança de movimentos que lembram a dança do ventre, como círculos de quadril o alongamento dos quadris de um lado para o outro. Cooling down and stretching at the end of the dance class is equally important to avoid injuries. Resfriamento e alongamento no final da aula de dança é igualmente importante para evitar lesões.

2. 2. Organise the space wisely – the way you use space in a dance class reflects the mood you want to give to your class. Organize o espaço com sabedoria - a maneira como você usa o espaço em uma aula de dança reflete o humor que pretende dar à sua classe. For example, you may want your students to stand in a circle for an inclusive atmosphere while warming up, or improvising some belly dance moves. Por exemplo, você pode querer que seus alunos fazem um círculo para criar uma atmosfera, inclusive durante o aquecimento, ou improvisando alguns passos de dança do ventre. For choreographies, it is better for the students to stand in rows in Para coreografias, é melhor para os alunos ficar em filas em front of you. frente. However, if there are many students, every now and then make the rows that are in front go to the back and vice versa, so that everybody can see you. No entanto, se há muitos estudantes, a cada momento e em seguida, fazer as linhas que estão na frente ir para trás e vice-versa, para que todos possam vê-lo.

3. 3. If you are teaching a travelling step, you may want to make the students move diagonally from one corner of the room to another, in small groups of, for example 4, at a time so that everyone has enough space to move properly. Se você está ensinando uma etapa de viagem, você pode querer fazer o aluno passar na diagonal de um canto da sala para outra, em pequenos grupos, por exemplo 4, em um momento para que todos tenham espaço suficiente para mover corretamente.

4. 4. Give structure to your belly dance class. Dar estrutura à sua aula de dança do ventre. For example: start with warming up, then move on to do some revision of old moves, then introduce new movements, then do some practice (drills, choreography or improvisation) and then cool down. Por exemplo: comece com o aquecimento, em seguida, passar a fazer alguma revisão de movimentos antigos, então, introduzir novos movimentos, então faça alguma prática (brocas, coreografia ou improviso) e depois arrefecer.

5. 5. Use different types of stimuli for explaining new belly dance moves. Utilize diferentes tipos de estímulos para explicar novos movimentos de dança do ventre. Many educators agree that people learn mainly through three different types of stimuli: visual, audio and kinaesthetic (through movement and body perception). Muitos educadores concordam que as pessoas aprendem principalmente através de três tipos diferentes de estímulos: visuais, auditivas e cinestésicas (através do movimento e percepção corporal). Every person has one or more favourite channel of learning and, by using all stimuli, you will be able to reach more people. Cada pessoa tem um ou mais canais favoritos de aprendizagem e, usando todos os estímulos, você será capaz de atingir mais pessoas. For example, you can show the movement, explain it out loud or, if a student is mainly kinaesthetic, she can touch the part of your body that is moving. Por exemplo, você pode mostrar o movimento, explicá-lo em voz alta ou, se um aluno é principalmente cinestésicas, ela pode tocar a parte do seu corpo que está se movendo.

6. 6. Listen to your students and pay attention to their expressions. Ouça a seus alunos e prestar atenção às suas expressões.

7. 7. Project your voice properly, especially in big classes, so that every student can hear you. Projeto de sua voz de forma adequada, especialmente em grandes classes, de modo que cada aluno pode ouvi-lo.

8. 8. Even if you love dancing, during a class do not forget that your main aim is to teach. Mesmo que você ama dançar, durante a aula não se esqueça que o seu principal objectivo é ensinar. So, if you are teaching, do not just starting dancing away without caring if the students are following, but pay attention to them and explain clearly what they are supposed to do. Então, se você está ensinando, não apenas começando a dançar longe sem se importar se os alunos estão a seguir, mas preste atenção a eles e explicar claramente o que é suposto fazer.

9. 9. Teach a piece of choreography. Ensine um pedaço de uma coreografia. Even though the beauty of belly dancing is ultimately being able to improvise, learning a piece of choreography will help your students understand how to put the movements together in a sequence that looks nice. Mesmo que a beleza da dança do ventre é finalmente ser capaz de improvisar, aprender uma coreografia irá ajudar seus alunos a entender como colocar os movimentos em uma seqüência que parece agradável.

10. 10. Be aware that every student may learn at different speeds, so make sure you give them more than one options (more difficult and easier) for movements you want them to perform. Esteja ciente de que cada aluno possa aprender a velocidades diferentes, por isso certifique-se de dar-lhes mais do que uma das opções (mais difícil e mais fácil) para os movimentos que você os quer executar. In this way, the ones who learn quicker will not get bored, while the others will not struggle. Desta forma, aqueles que aprendem mais rápido não vai ficar entediado, enquanto os outros não vão lutar.

                          Kisses    Beijos
                                                    Khadija Saad

Os benefícios da Dança Árabe para mães e filhos

Olá meninas, tudo bem é um prazer poder contribuir um pouco do que eu sei com vocês, e também fiquei muito feliz em ser convidada para colaborar no Blog da Khadija que é uma pessoa que eu admiro muito. Eu achei esse texto na Revista Oriente, Encanto e Magia, achei bem interessante e fica como uma dica para as mamães, espero que vocês mamães gostem, vou estar procurando dicas bem legais para postar aqui. Espero por vocês no meu Blog: Bellly Dance By Rihanna


                            

Após o parto e com os cuidados que a vida materna exige, muitas mulheres deixam de fazer suas atividades físicas até consegam conciliar o seu horário com o do bebê. Pensando em dar continuidade ao execício físico da mulher sem atrapalhar a relação entre mãe e filho, foi criado o projeto Belly Mother, que une uma atividade física e saudável tanto para mãe, quanto para o seu bebê. O projeto consiste em aulas deferenciadas de dança do ventre que acontecem com a mãe em contato direto com seu filho, durante todo  o tempo da aula. Durante as aulas são utilizadaos os carregadores, também conhecidos como: sling, wrap ou canguru, que são tecidos enrolados no corpo da mãe para manter o contao com o corpo do seu filho.
Essa aulas são indicadas para mães de qualquer idade, mediante a apresentação de um atestado médico que as liberem para atividades físicas. Os bebês, a partir de dois meses de idade poderão participar das aulas. Porém, eles também precisam de um atestado pediátrico confirmando as boas condições de saúde e os liberando para as aulas. Para fazer as aulas não é necessário nenhum conhecimento anterior. Para os bebês a idade máxima para frequentar as aulas será por volta de 1 ano e meio a 2. Isso dependerá do peso da criança, da estrutura corporal da mãe e do vínculo emocional entre a mãe e bebê. No início da aula será  feito um leve alongamento para as mães com seus bebês. Contaremos ainda com a praticipação de um fisioterapeuta, que indicará na medida certa, o movimento que deve ser realizado por cada mãe com seu bebê. Durante as aulas, as músicas serão mais tranquilas e os movimentos vão priorizar o bem-estar tanto do bebê quanto de sua mãe. No final da aula teremos um relaxamento apropriado para as mamães e uma deliciosa Shantala para os bebês. As mamães terão a oprtunidade de aprender a aplicar nos seus filhotes essa massagem indiana milenar e que há 30 anos tem sido utilizada no Ocidente. Os benefícios da Shantala são vários e as mães perceberão que no momento da massagem seu filhos ficarão ainda mais relaxados. Além disso, as aulas de Belly Mother estreitarão o vínculo emocional entre mãe e filho e proporcionarão ao bebê  um relaxamento emocional e postural. Para o bebê, dançar com sua mãe é uma maneira prazerosa de descobrir  o mundo e experirmentar todos os seus sentidos sensoriais: através do tato o bebê terá contato diretor com a pele da mãe e isso o tranquiliza; através da audição, das música da voz da mãe ele se aclama  e fica mais confiante; através da visão  (quando acordado, pois muitas vezes as crianças ficarão tão relaxadas  e felizes que poderão dormir durante as aulas) o bebê observa e aprende tudo ao seu redor; através do olfato o bebê sente o cheirinho do corpo e da pele de sua mãe e se sente ainda mais seguro. Também é uma oportunidade para as mamãe aumentarem seu convívio socila e trocarem experiências com as outras participantes das aulas. Muitas mães após o parto dedicam-se exclusivamente aos seus filhos. As aulas de Belly Mother permitirão que as mulheres cuidem de si mesmas e ao mesmo tempo continuem dando amor e carinhoaos seus pequenos. As mães poderão trabalhar o lado sensual e maternal da dança do ventre. Trabalharão ainda correção postural, alongamento, musculatura, dança e a autoestima.
Então fica minha dica para as mamães vão fazer uma aula experimental com seu bebê!
Ahla Uh Sahla!

As aulas de Belly Mother são ministradas no ESPAÇO ORIENTE, são semanais e com duração máxima de 1h15min. Informe-se (11) 5041-6103

                                                   Salam

                                                          Rihanna Youseef

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Convite

Olá meninas tudo bem? Como passaram o fim de semana? Hoje vim fazer um convite para vocês assitirem amanhã 21/04/2011 às 22h00 o  Programa Todo Seu  na TV Gazeta, minha professora (foto a baixo) a quem adimiro muito, estará na abertura do programa fazendo uma apresntação linda, conto com vocês.
                                                   Beijinhos
                                   
                                                                    
                        Khadija Saad



                                               Zohara El Shaddai

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Domingão Árabe / 2011 Escola LUXOR e Show das Estrelas

Foi com muita alegria que participei do 1º Domingão Árabe/2011. A onde pude conhecer alunas de todas as Escolas Luxor e principalmente professoras que ministraram workshops. Foi um dia inesquecível que vou guardar para sempre. E para encerrar o Domingão Árabe, as professoras Luxor fizeram um lindo show. O show foi simplesmente incrivel!!! 

Segue fotos do evento:
 



 


 
  Khadija Saad


segunda-feira, 28 de março de 2011

Maquiagem para Dança do Ventre




A Dança do Ventre é uma arte milenar. Praticada pelas sacerdotisas do Egito como forma de pedir fertilidade nas colheitas a Deusas Isís, ela é somente praticada por mulheres, as únicas portadoras do ventre que carrega a fertilidade para dar Vida.



Durante o longo dos anos ela se modificou, tornando-se também, provavelmnete por influência da rainha Cleópatra, sinonimo de uma dança para sedução, perdendo um pouco o seu simbolismo e tradição religiosa.


Atualmente é vista como uma forma de arte, como mais um estilo de dança, onde é apresentado para o encantamento de platéias.


Em todos os casos a maquiagem tem grande importância para bailarina, pois ela demostra o cuidado e o prazer em produzir-se para a dança.




A maquiagem na dança é super importante, porque ela vai ressaltar as expressões da bailarina.A maquiagem utilizada para apresentar-se no palco é mais carregada que a maquiagem feita para dançar perto do público, isso por causa da distância que se tem entre a bailarina e o espectador, quando se dança no palco.Tradicionalmente, destacamos os olhos na dança do ventre.

  
Como iniciar sua maquiagem:




> Base: apenas para dar um aspecto uniforme e saudavel à pele, passe também no pescoço e no colo.


> Blush: é importante que as bochecas fiquem bem marcadas.


> Sombra: as cores das sombras deverão ser harmonizadas com as de sua roupa.


> Lápis ou delineador: sempre utilize o lápis ou o delineador. Marque bem o contorno dos olhos e nos cantos "puxe" um fio, como se estivesse desenhando um outro cilio maior, faça uma linha ascendente da extremidade dos olhos em direção ao final da sombrancelha.


> Batom: evite os batons "cor de boca", utilize cor, mas não exagere já que a maquiagem dos olhos é que deve ter maior destaque. Um truque: se você tem os lábios inferiores maiores que os superiores, utilize uma cor um pouco mais escura em cima, mas se tem os lábios superiores maiores, utilize a cor mais escura em baixo.


> Brilho ou gloss: utilize o brilho ou glos sobre o batom para "deixar os lábios maiores".




Terceiro olho: o ajna é o sexto chakra, conhecido como binda na cultura indiana e como "terceiro olho" na tradição hinduísta, situa-se no ponto entre as sobrancelhas está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. É representado por um ponto entre as sombrancelhas, variando seu desenho e complexidade.Você pode comprar um terceiro olho, que já vem com um adesivo para colar na testa, ou então utilize o lápis ou mesmo o delineador e desenhe uma gota entre as sombrancelhas, agora pinte dentro com um lápis ou sobra colorida, sempre combinando com seu figurino. Você também pode fazer desenhos mais complexos.


                                                                       Khadija Saad






sábado, 26 de março de 2011

Nomes Árabes



A curiosa formação dos nomes árabes


Para aquelas pessoas acostumadas a tradição européia de usar apenas o nome próprio, o nome intermediário opcional e o sobrenome, os nomes no mundo árabe podem parecer intrincados para não citar sua extensão que pode ser enorme.


De qualquer forma há uma lógica na estrutura de formação desses nomes, uma vez compreendida, torna tudo mais fácil e inteligível.

Vamos descobrir um pouco desse mundo…

Por exemplo:

O nome de um homem é Ali bin Ahmed bin Saleh Al- Fulani.

Ele é chamado de Ali por seus familiares e amigos.

Seu nome de família é Al Fulani.

O que significa então bin Ahmed bin Saleh? Isso simplesmente quer dizer que ele é o filho de Ahmed que por sua vez é filho de Saleh.

Bin significa "filho de".

Então nós temos o nome dado ao homem, o nome de seu pai e o nome de seu avô, mais o nome da família.

Para dizer a verdade alguns árabes do Golfo e da Arábia Saudita podem dar a seus descendentes nomes de no mínimo cinco ou seis gerações, ou as vezes até mais.

Vamos dar uma olhadinha agora nos nomes de alguns governantes dos estados do Golfo:

O governante da Arábia Saudita é Fahad bin Abdul Aziz bin Abdul Rahman Al- Sa’ud.
O nome de seu pai é Abdul Aziz e o nome de seu avô é Abdul Rahman.
O nome da família é Al Sa’ud

E os nomes das mulheres?

Nosso amigo Ali tem uma irmã que se chama Nura bint Ahmed bin Saleh Al- Fulani.

Bint significa a "filha de".

O nome dela é Nura, a filha de Ahmed que é o filho de Saleh.

É interessante notar que quando uma mulher saudita ou do Golfo árabe se casa, ela não muda seu nome. A mulher mantém seu nome de solteira e seus filhos é que vão receber o nome do pai. Em outras palavras ela morrerá com o mesmo nome que recebeu ao nascer. Se Nura se casa com um homem que se chama por exemplo:

Abdulah bin Mohammed bin Faisal Al- Hijazi seus filhos serão ( nome ) bin Abdulah bin Monammed bin Faisal Al- Hijazi e suas filhas (nome) bint Abdulah bin Mohammed bin Faisal Al- Hijazi.


Fonte: Khan el Khalili
                                                 
                                                                    Khadija Saad


sexta-feira, 25 de março de 2011

"Estilo Tribal" Oque é isso?

O que é Estilo Tribal?

*Texto de Shaide Halim*

Não pode ser considerado folclore. Também não é etnicamente tradicional. O Estilo Tribal divide gostos e opiniões, e deixa uma dúvida: o que é afinal esta dança? Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é uma modalidade de dança que funde arquétipos, conceitos e movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como a Dança do Ventre, o Flamenco, a Dança Indiana, danças folclóricas de diversas partes do Oriente e danças tribais da África Central, chegando até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do Tajisquistão e Uszbequistão.



Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais. De volta à América, Jamila resolveu inovar e mesclar as diversas manifestações culturais que havia conhecido em sua viagem.


Com sua trupe Bal Anat, passou a desenvolver coreografias que utilizavam acessórios das danças folclóricas e passos característicos da dança oriental, baseando-se em lendas tradicionais do Oriente para criar uma espécie de dança-teatro, acrescentando a isso um figurino inspirado no vestuário típico das mulheres orientais.


Uma forte característica trazida das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade.


Nos anos 1980, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a Carolena Nericcio a técnica criada por Jamila para obter um melhor desempenho de suas bailarinas. Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento muscular do Ballet Clássico adaptados aos movimentos das danças étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma sua própria trupe e dá novos contornos à história do Estilo Tribal.







O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina, sendo composto basicamente por djellabas ou galabias. Isso tirava, segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento. Surge então um novo visual, que até os dias de hoje continua predominando no cenário Tribal: saia longa e larga (sem abertura nas laterais), calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari), sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas e borlas (os famosos pompons!) para incrementar o traje e dar maior visualização aos giros e tremidos.



Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly Dance trouxeram ao Estilo Tribal a característica mais forte do ATS (American Tribal Style -Estilo Tribal Americano): a improvisação coordenada. Essa improvisação parece uma brincadeira de “siga o líder” e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas aprendem, trupe a trupe. Esses sinais indicam qual será o próximo movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc. Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura, oriunda na dança flamenca, e as posições corporais diferenciadas na execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então melhor visualizados pelo público.



Nos anos 1990, o Estilo Tribal passou a demonstrar com mais força a presença da Dança Indiana, do Flamenco e mesmo das técnicas de Dança Moderna e do Jazz Dance. Nasce então o Neo Tribal. Esse sub-estilo já não se mantém preso ao sistema de sinalização do ATS, trabalha com peças coreografadas e ganha liberdade com a adição de novos movimentos, inovações cênicas, acessórios e mesmo na composição do figurino, embora mantendo semelhança ao criado nos anos 1980.






Em 2002, no Brasil, Shaide Halim cria a Cia Halim Dança Étnica Contemporânea – a primeira trupe tribal do Brasil. Desenvolvendo um trabalho baseado nestas modificações pelas quais o estilo passou, inova mais uma vez ao trabalhar com as danças de uma forma mais homogênea. Ao contrário dos grupos norte-americanos, que mantém a dança do ventre como base, a Cia Halim tem seu trabalho coreográfico orientado pela composição musical, ou seja, a ênfase de uma ou outra modalidade de dança, seja esta oriental, indiana, africana ou flamenca, virá do tema musical escolhido.



Baseada nessa premissa surgiram as parcerias da cia com músicos representantes da world music nacional, como MA3, Marcus Santurys e Atman. E dessas parcerias surgiu uma nova fonte de inspiração para o desenvolvimento do estilo, com a adição de sons e movimentos oriundos das danças folclóricas brasileiras. Assim nasce o Estilo Tribal Brasileiro.


Atualmente, o interesse pelo Estilo Tribal cresceu e surgem novas trupes espalhadas por todo o país. Algumas se baseiam no Estilo Tribal Brasileiro, outras buscam inspiração nos trabalhos das trupes de ATS, de Neo Tribal ou de Tribal Fusion, uma vertente ainda mais recente dessa última, como é o caso da Índigo, cia coordenada pela bailarina norte-americana Rachel Brice, que utiliza músicas Lounge, Chill Outs e Techno-Orientais, e baseia seu trabalho na dança do ventre associada à pranayamas de Yoga e poppings de hip hop.


O Estilo Tribal não pára. No Brasil já virou febre. O que importa agora é que seu desenvolvimento aconteça de forma adequada. Que a dança possa ser vista pelo público e apresentada pelas bailarinas de maneira consciente. Que o estudo das técnicas relacionadas ao Tribal, como a dança do ventre, a dança indiana e o flamenco, seja levado a sério, para que os grupos que se desenvolverem por aqui tenham qualidade artística verdadeira, e não se torne apenas um arremedo mal feito dos trabalhos norte-americanos.





Shaide Halim iniciou seus estudos em dança em 1982, pelo ballet clássico, tambem estudando outras modalidades como dança do ventre, dança indiana, dança afro, flamenco, jazz e dança moderna. Criadora e diretora da Cia Halim Estilo Tribal, estuda o estilo desde 1990 e desenvolveu o Estilo Tibal Brasileiro, difundido no Brasil desde 2001 por meio de shows e workshops em todo o Brasil, e também França e Islândia.



                                                                   Khadija Saad
















 







Khaleege ou Raks El Nacha´at

Khaleege em árabe significa Golfo, e é uma dança também conhecida como Raks El Nacha´at.


É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).

Tradicionalmente feita por mulheres e em grandes círculos, mas hoje homens também podem dançar.

A roupa típica é uma bata larga e cumprida, de um tecido fino, com bonitos bordados na frente. Por baixo, pode-se usar calça "jeannie" ou vestido. As bailarinas profissionais podem usar a roupa tradicional de 02 peças usadas na dança do ventre. Não se usa nada no quadril. Nestes estilos, usa-se uma marcação muito simples com o pé (lembra um movimento pequeno e rápido, feito na areia do deserto), movimentos de ombros e cabeça, enfatizando o balanço dos cabelos. As mãos batendo no corpo,certamente é de influência cigana. Marcam o quadril ajustando a bata a ele. A destreza com a bata e a agilidade das mãos é imprescindível.

É costume as mulheres usarem incenso, de forma que a fumaça entre pela bata. Assim, o aroma é espalhado enquanto executam os movimentos com ela.

O ritmo utilizado é o Khaleege ou Soudi.


Khaleege Feminino


A principal característica que percebemos nesta dança é a famosa "ginga", a dançarina precisa movimentar os ombros, balançar o corpo para frente e para trás. Um pé fica na frente do outro nos deslocamentos, e a jogada de cabelos é essencial.

Além dessa expressão do corpo, evidente quando ouvimos o ritmo soudi, podemos utilizar alguns movimentos mais elaborados com as mãos e os braços, mas nada "Imagem & Ação", você não precisa simular o fogo crepitando nas areias do deserto (eu já vi...), mas fazer um charme, tocando a testa com o pulso nos dois lados da mão (em forma de concha), no peito (podemos colocar uma das mãos no peito quando jogar o cabelo), bater os pulsos (com delicadeza), e por aí vai.

A túnica do Khaleege é outra característica marcante deste folclore: chamada Tobe el Nashar, a longa túnica apresenta cores fortes, é bordada e muitas vezes possui uma textura ou bordado brilhantes, e é usado por cima de alguma roupa (muitas dançarinas do ventre usam o cinturão e o bustiê por baixo nas apresentações). Esta túnica ainda pode ser usada para compor os passos, ao segurá-la nos giros e nos deslocamentos. Os cabelos longos são fundamentais para compor este visual, devem vir soltos, podendo usar arcos para enfeitá-los.




Khaleege Masculino



Este folclore é uma dança beduína, os passos basicamente são a famosa "ginga" e um quê de malabarismo. Os homens dançam com o bastão ou com um rifle (Yoolah), o primeiro serve como uma espécie de apoio, para balançarem para frente e para trás em fila, também movimentando-o de forma semelhante ao Saidi (segurando com os braços para cima e o apoiando no ombro) e o segundo o giram sem parar, o jogando para cima e também usando como apoio. Os homens, além disso, dão uns saltinhos - tímidos - para acompanhar o acento do ritmo, semelhante ao das mulheres.

A roupa deste folclore é a roupa tradicional dos árabes do Golfo Pérsico. Isto é, muitos deles não usam só essa roupa para dançar, mas na sua vida cotidiana também.

                                                          Khadija Saad