quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Danças Folclóricas

Sobre as danças folclóricas podemos destacar:


A GUEDRA

Teriamos que falar por longo tempo para poder explicar o significado desta dança do Sul do Marrocos, na qual as atitudes e movimentos tem sua origem num simbolismo muito antigo.
Na realidade, esta dança representa uma cerimônia ritual cuja origem se perdeu nas névoas do tempo.

As mulheres tocavam sinos e eram completamente cobertas por um véu negro. O ritmo constante como a batida do coração trás para fora as mãos que descrevem vividas, e expressivos movimentos. A cabeça é desvelada, com olhos fechados, balançando suavemente como um pêndulo. O ritmo é sustentado por uma guedra ou pote perto da terra, como um pequeno tambor de cerâmica coberto por pele. A pulsação se mantém através do ritmo e da misteriosa linguagem das que dançam. O canto dos espectadores se modifica passando por respirações e um choro gutural. A bailarina gradualmente se despe de seus véus e finalmente desfalece, cai sobre si mesma.



TAHTIB

utilização do ritmo conhecido como Said


Dança tradicional masculina, hoje em dia também praticada pelas mulheres, numa versão mais suave, conhecida no Brasil como "Dança da Bengala ou Dança do Bastão".

Homens egípcios tem sempre consigo um longo cajado para reunir rebanhos, caminhar e se proteger. Sua dança chamada Tahtib é uma falsa luta iniciada pela música. Os homens se pavoneiam e mostram através da postura, sua força, então atacam e desviam os golpes de acordo com a música.

A versão feminina da dança é acerca da feminilidade. Elas fazem os movimentos graciosos e omitem a força. As mulheres ostentam sem esforço e controlam seu bastão, muito menor que o dos homens. Elas usam isto descaradamente como uma moldura para seus movimentos corporais. Alguns dos movimentos femininos lembram o "Tahtib" e alguns os homens brincando, imitam o estilo das mulheres. O nome pelo qual a dança da bengala é conhecido em árabe (para mulheres) é Raqs Al Assaya.


KHALEEGE ou KHALIJI


Em árabe esta palavra significa "golfo"; as bailarinas utilizam-na para se referir ao estilo de música e dança do Golfo Pérsico/ Área Península Arábica - Arábia Saudita, Kwait, Bahrain, Quatar, Emirados Árabes e Oman.
É utilizado um ritmo específico que os músicos chamam "Saudi". Um conhecido cantor saudita que exemplifica o estilo Khaleege é Mohammed Abdou.

A roupa típica para esta dança seria o "Tobe al nash'ar". Ela é uma dança tradicional feminina praticada no Golfo Pérsico em festas e casamentos, mesmo hoje em dia. Cada participante usa um vestido todo bordado por cima de sua roupa normal. O trabalho dos pés nesta dança é muito simples. Os movimentos essenciais que caracterizam esta modalidade são: as torções e movimentos com as mãos e a cabeça envolvendo todo o tempo seu corpo e o vestido Khaleege.





                                                 Khadija Saad

sábado, 11 de setembro de 2010

FILOSOFIA VIVA AO MÁXIMO !!!

Chegamos à Terra escorregando por um arco-íris com a missão original de sermos felizes. Na Terra devemos conquistar o ouro mas principalmente seu brilho, o brilho das virtudes morais. Devemos brilhar mas sem jamais ofuscar os olhos de ninguém, muito pelo contráriro, ajudar a iluminar a todos.

fonte:http://www.luxordancadoventre.com.br

                                 Khadija Saad

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Dabke"


A palavra “dakbe” significa bater no chão com os pés.

Está é a origem da dança folclórica do povo libanês: ato de amassar o barro ao lado da comunidade e de cantar e alegrar-se com o trabalho.


No passado, antes das telhas terem sido instalados nas casas libanesas, os seus telhados eram planos e feitos de ramos cobertos com lama.

Na mudança das estações, entre o outono e inverno, a lama viria a rachar e começaria a vazar, e precisava ser recompactada.

Para auxiliar no trabalho, os aldeões se reuniam, subiam nos telhados e, de mãos dadas, formavam uma fila e batiam os pés enquanto caminhavam no telhado para recompactar a lama e garantiam proteção a família que vivia sob aquele teto.

A dança que representa trabalho e união ganhou as praças das aldeias e acabou se transformando em ritual de celebração e colheita, em meados de setembro.

As roupas são festivas. Os homens usam alças tradicionais, de nome shiruel, e botas, invariavelmente.

Uma faixa vermelha é colocada na cintura e pode apresentar outras cores. Coletes compõem o conjunto, e podem ser negros ou de cores variadas. Na cabeça os homens usam o tarbush, um chapéu cônico avermelhado conhecido em vários países como “Fez”, com uma faixa amarrada junto a testa.

Também é comum homens dançarem sem nada na cabeça ou então com o kefyeh, lenço do turbante.

As roupas das mulheres são mais coloridas, para provocar contraste com as masculinas. Algumas vezes, usam cestos de palhas ou jarros na cabeça para executar coreografias.

O dabke é constituído de uma longa fila, em que todos executam os mesmos passos. Na ponta, ficam dançarinos mais hábeis, que realizam evoluções arrojadas. Os adereços usados não são muitos. O masbaha é um deles – compõe-se de um colar de contas – que é girado por quem está “puxando” o dabke.

A dança é acompanhada pelo derbake (tambor feito com cilindro de argila sobre o qual é esticada uma pele de cobra), ney (flauta longa de bambu) e mijwiz (flauta embarrilhada dupla de alta diapasão).

A base de todos os dabkes é um som chamado daloonah, sobre o qual se desenvolve o canto e as evoluções da dança.

Assim é a dança folclórica nacional do Líbano. Em alguns vilarejos nas montanhas daquele país, esta tradição ainda é respeitada.

No entanto, vários grupos e festivais retomaram a antiga dança profissionalmente, a partir dos anos 1960. É o caso da companhia teatral Anwar, fundada por Wadiha Jarrat, muito famosa em todo o Oriente e que estabeleceu um padrão de excelência para o dakbe.

Wadiha Jarrat era capaz de recrutar um grande número de dançarinos que ela usava durante festivais chamados Baalbek. Eram filas espetaculares de homens mulheres que davam as mãos e avançavam em direção a platéia, os pés batendo no chão em uníssono, levando os teatros a baixo e gerando irreprimível entusiasmo entre a audiência.

Jarrat colaborou com os irmãos Rahbani e Fairuz, a diva contemporânea mais venerada no Líbano, criando a Opereta Libanesa, baseada em lendas folclóricas daquele país.

Graças a esse renascimento, atualmente escolas de todo o Líbano ensinam o dabke aos seus alunos. Pequenas companhias apresentam-se por todo o país, quanto clubes locais realizam o chamado “Jantar de Aldeia”, que acontece anualmente em agosto.

                                     Khadija Saad

Variações para Saidi-sequência ensinadas por Farida Fahmy



A sequencia a seguir foi aprendida no Cairo no festival de 2005

Farida Fahmy

Conhecida por ter sido a parceira única de Mahmoud Reda, o que esta bailarina tem a oferecer é uma qualidade técnica peculiar e elegância ímpar. Seus deslocamentos são variados e muito leves.

 • Concentração como principal definição qualitativa ao dançar.

• Diferença entre deslizar sem perda de eixo central, e troca real de peso entre os pés.

 Variações para Saidi Especial para grupos e alinhamentos especiais.

1. Troca simples com pliê / Deslizamento

2. Troca simples com acento ascendente baixo cima.

3. Troca simples com colocação diagonal seguida do acento inicial mais básico egípcio sem flexão dos joelhos.

4. Troca simples com pontuação de tronco trás, recuo tronco superior com troca de peso para o pé que está posicionado atrás. Mantendo postura.

5. Troca simples com pontuação de pernas, a frente e atrás, quando vou a frente projeto a pélvis, quando retorno, escondo a mesma região. Joelhos em extensão, utilizando calcanhar para pontuar a pulsação da música.

6. Transferência lado a lado, com andada cruzada mais giro antes de efetuar mais uma vez a troca simples com flexão de joelho.

7. Transferência através de redondo grande para troca de diagonais.

8. Transfer, com redondo grande, virando para diagonal. Ao terminar este passo, se comecei do E para D, termino do lado E, transfiro peso para perna direita e executo com a perna livre, neste caso a E, ½ oito fora diagonal a frente, ½ oito dentro diagonal atrás.

"A meia ponta-essencial na Dança Classica Oriental"



Bases primordiais para uma meia ponta estruturada- Os princípios desta aula partiram da colaboração maravilhosa de Sasha Holtz

1. Imagine que as costelas (os ossinhos do tronco) formam uma gaiola e dentro dela tem um passarinho. Se você fechar a gaiola demais, ou seja, não segurar o tronco, você mata o passarinho. E se você abrir demais, deixar os ombros abertos demais, ultrapassando a linha limite, o passarinho vai sair.Tem que deixar o passarinho dentro da gaiola, mas sem matá-lo!!!

2. Imaginar que nas axilas vivem dois amiguinhos, o Kiko de um lado, e a Keka do outro, e para mantê-losvivos deve deixar que eles respirem.

3. Para deixa-los respirar deve-se deixar os braços descolados das axilas. Se ficarem grudados vai acabar matando de asfixia estes moradores, e não é esse o nosso objetivo.( NÃO CUSTA UM POUQUINHO DE HUMOR!!)

4. Asas de urubu (péssimo exemplo): o urubu de vez em quando abre as asas e as deixa assim para que sequem, com o peso elas começam a cair, além de o urubu já ter um péssima postura com ombros arqueados, fazendo suas asas parecerem mortas.

5. Asas de águia (um bom exemplo): a águia já nasceu com uma certa postura, peito aberto, braços alongados que são percebidos ao vê-la voar. Pensar em manter os braços como as asas e uma águia “abertos e alongados”.

Posições dos pés e pernas

O ballet foi baseado na concepção de que ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior beleza de linhas.Essa concepção é chamada de en dehors (para fora), o que é adquirido lentamente sem ser forçado.

Não se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en dehors antes de seus músculos estarem aptos a executá-los sem demasiado esforço.

 Porém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.Portanto, no ballet, o princípio básico mais importante é o de aprender a virar as pernas, que em sua posição normal estão para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcanhares para dentro, os joelhos e as coxas acompanhando as pontas dos pés.

É importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até o pé, sem a ajuda dos quadris e do corpo. Porém, não é recomendável forçar demais os principiantes para evita

defeitos posteriores nos pés e nos joelhos.Para tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocação dos pés, que devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribuído (sem deixá-los cair nem para um lado nem para o outro).

 Distribui-se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, quando no ar, o pé deve estar extremamente esticado, sendo que as pontas dos dedos vão para baixo forçando assim o calcanhar para fora (frente).

En Dedans - Para dentro.

Em passos e exercícios o termo en dedans indica que a perna, à terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horário de trás pra frente

En Dehors - Para fora.

Em passos e exercícios o termo en dehors indica que a perna, à terre ou en l'air, move em uma direção circular, em sentido horário de frente pra trás.

Relevé - Elevado.

Uma elevação do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou meia -ponta. Foi feita seqüência de oito tempos, segurando na meia ponta durante 2 tempos, depois quatro. E etc. Utilizamos também troca de peso, sustentar numa perna só para ajudar no equilíbrio para os arabesques.

Tendu - esticado.

 Termo utilizado quando para designar um movimento em que uma das pernas é esticado. Foi feito exercícios indo frente, lateral e trás. Importante lembrar: trajetória do pé, o dedão (ou melhor os dedos) são os últimos a sair do chão, o pé sai como que lambendo, e na volta é o contrário, o calcanhar é o último a encostar no chão.

Giros

Souteni – sustentado. É quando sai normalmente de sua posição para girara sobre si mesmo. O passo pode ser feito para as laterais ou para frente (utilizado na dança do ventre em seqüências com arabesque).

Chainés - Uma série de voltas rápidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro de um círculo.

Literatura de Ballet - IndicaçõesDicionários:

Dicionário de Ballet – Madeleine Rosay – Editora Nórdica
Dicionário de Ballet e Dança – Antonio José Faro e
Luiz Paulo Sampaio – Jorge Zahar Editor

História dos Grandes Ballets

Giselle e outras histórias de Ballet I – Luiza Lagoas – Editora Nórdica
Carmem e outras histórias de Ballet II - Luiza Lagoas – Editora Nórdica
Sílvia e outras histórias de Ballet III - Luiza Lagoas – Editora Nórdica

Ballet Uma Arte – Dalal Achar –Ediouro“É uma enciclopédia, tem nomenclatura, histórias dos ballets, sobre a dança, as coreografias, o mundo do ballet, um capítulo sobre a alma na dança, além de noções de música clássica, glossário e algumas bibliografias sobre grandes nomes como Martha Graham, Nijinsky, Fokine e outros.”

Sasha Holtz

Ana Botafogo Na Magia do Palco Ana Botafogo e Suzana Braga – Editora Nova Fronteira
“É o 1o. Livro da Ana.Ela conta a história do ballet e juntamente a sua, os primeiros passos, o reconhecimento, as derrotas, as dificuldade e os obstáculos durante sua carreira. Conta também as histórias dos Grandes Ballets que dançou em sua carreira, e o seu envolvimento com os papéis, o trabalho de interpretação, de se deixar viver na pele da personage. Enfim, todo o trabalho por trás dos bastidores, entre ele e o coreógrafo,ou ela e um mestre. É uma viagem junto com a Ana”

Sasha Holtz

Ana Botafogo na ponta dos pés , a trajetória de uma estrela Baseado em entrevistas para Leda Nagle e Dalal Achar – Editora Globo.“Nesse 2o. livro, Ana nos leva para o mundo do Ballet onde se desenrola o dia-a-dia de uma bailarina. Não deixa de ser o mundo de `glamour` que nos vem á mente, mas o mundo de árduas batalhas diárias, do medo de um novo desafio, dos medos de qualquer grande estrela, dos ensinamentos sutis de grandes mestres. É uma lição não só de dança, mas de persistência e amor á arte”

Sasha Holtz

Márcia Haydée – Uma Vida para a DançaDe Telma Mekler e Márcia Haydée –
Relume Dumará“É um dos livros que guardo comigo com certo carinho para de vez em quando abri-lo e ler alguns trechos, devido aos grandes ensinamentos que foram transmitidos á Márcia e que ela transmite nesse livro.Ela conta sua trajetória desde que deixou o Rio em busca de uma oportunidade no exterior. Mostra como é vida árdua de uma artista em início de carreira, mas o mais sábio de sua trajetória é quando ela conhece Cranko (John), o coreógrafo que a levou para o Stuttgart, e que a transformou em “ Musa Inspiradora”.
Foi ele quem acreditou no potencial dela e a fez crescer, tanto que muitos chamavam-a na época de“ A Bailarina de Cranko”. Além disso ela conta a época em que trabalhou com Maurice Béjart, e seu envolvimento com os homens de sua vida, como seu avô, Maurice, Cranko, Jorge Donn e outras que sem´re estiveram ao seu lado tanto nas horas boas como nas ruins..Uma das coisas que aprendi é o que um mestre faz. Os mestres são aqueles instrumentos divinos que sabem desenvolver um talento quando o encontram, fazendo com que estes se libertem do físico, colocando o sentimento, e emoção e sobretudo á entrega de alma no palco. (sorte dos talentosos que os encontram!). Como diz Béjart “ Eu não ensinei nada para a Márcia. Somente ajudei-a a se liberar”

Sasha Holtz

Memória do Sangue – uma autobiografia de Martha GrahamMartha Graham
 – Editora Siciliano“Martha nos leva para o seu mundo, o mundo de suas inspiraçõe e, de sua trajetória.

Nos conta o que ensinava aos seus discípulos, a essência que a movia, como os ensinava á umtrapassar os obstáculos que se levantavam. Para mim é um livro de ensinamentos e de descobertas, aprendo cada vez mais com suas lições.”


Sasha Holtz

Estilos ensinados nas escolas de danças!!

  Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:


 * Dança do Ventre - Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;

 * Dança do Ventre - Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;

 * Dança do Ventre - Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.

   fonte:http://www.dancealmha.com/danca-do-ventre.htm







Khadija Saad