segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deusa Bast



UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio - Per-Bastet - siganifica Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efínges eram bastante numerosas, exixteindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também associada a Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos.Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.

O NOME QUE OS EGÍPICIOS DAVAM ao gato era myw,que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja o nosso conhecido miau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o protuguês, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada como os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser assosciada com o gato doméstico. Seu nome siganifica "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura , protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faró, a quem ajuda.Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a. C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi consdiderada filha de e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.

DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediários (c. 1070 a 712 a.C.) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o ojetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecidos, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a. C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a. C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.

A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olho Uedjat e brincos de ouro nas orelhas . Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.

DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se transformara em Bastet, bebedoura de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a.C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:

Os egípicios celebram todos os anos grandes números de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com mair zelo é a que realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominante a flauta, cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, as vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua homra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansãoes de alegria, as danças e as libações. No curto pe´riodo das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.

NO EGITO os arqueólogos encontrarma cemit´rios de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente  da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.

OS CEMIÉRIOS de animais e passáros, em verdade, era muito grosseira eo corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto  em bandagensa. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram enviados para produzir uma múmia convincente na aprência. Essa máumia de gato, do Período  Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.

                            
                                                                  Beijinhos Khadija Saad

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Grande Deusa





" Porque eu sou a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços de minha mãe
Eu sou a estéril e numeroso são meus filhos
Eu sou a bem casada e a solteira
Eu sou a que dá à luz e que a jamais procriou
Eu sou esposa e esposo
E foi meu homem quem me gerou em seu ventre
Eu sou a mãe de meu pai
Sou a irmã de meu marido
E ele é meu filho rejeitado
RESPEITEM-ME SEMPRE
Porque eu sou a escandalosa e a discreta"

(hino a Ísis descoberto em Nag Hammadi, sécs. III e IV)


                                                                       Beiijinhos Khadija Saad

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Excursão para o Cairo - Festival Ahlan Wa Sahlan 2011

Olá, meninas, hoje eu trouxe uma dica de viagem, espero que gostem. Todo ano as Escolas Luxor faz excursão para o Egito, não é demais? Eu adorei, então fica ai minha dica.

Fonte: http://www.luxordancadoventre.com.br/






Khadija Saad

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Provérbios

Oi...., hoje é um bom momento para refletir, meditar e filosofar. A sabedoria milenar do Oriente pode nos ajudar nesta ocasião. Cada provérbio aqui apresentado é como um sutil remédio. Leia com a mente e beba com o coração. Boa sorte!!!!

Provébios Egipcios

Um macaco é uma gazela aos olhos da mãe.

Seja paciente com um mau vizinho, tavez ele se mude ou a sorte o leve embora.

Proteja  sua vela, ela vai iluminar melhor.

Se seu amigo é como mel, não o lamba todo.

Quando eu te ouço, eu acredito em você. Qunado eu vejo o que você faz, eu me surpreendo.

Provérbios Judaicos

Se quiser que os outros pensem que você é muito inteligênte, simplesmente concorde com eles.

Quando a sorte entra em casa, ofereça-lhe uma cadeira para se sentar.

A tentação é doce no início e amarga ni fim.

Não envergonhes os outrao e não serás envergonhado por eles.

Você não necessita de inteligência para ter sorte, mas necessita de sorte para ser inteligente.

Provérbios Tibetanos

Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.

Se quiser conhecer um cavalo, monte nele; se quiser conhecer uma pessoa, conviva com ela.

Eu estava furiosa por não ter sapatos; então encontrei um homem que não tinha pés...

A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.

A língua resiste porque é mole; os dentes caem porque são duros.

Provébios Japoneses

As dificuldades são como os montes.Elas só se aplainam quando avançamios sobre elas.

O macaco também cai da árvore.

A águia inteligente esconde as garras.

O lixo, aundo acumulado, também vira montanha.

Caia sete vezes e levante-se oito.

Já que vai ser cachorro, seja um cachorro de um grande dono.

Provérbio Hindus

Pobre é aquele que não têm talento, fraco é o que  tem aspiração.

Palavras cortm mais do que espadas.

Um segredo é pouco para um, suficiente para dois e demais para três.

As boas coisa aparecem quando estamos distraídos.

O ladrão conhece um ladrão assim como o lobo conhece um lobo.



Khadija Saad
               

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

*_* Selinho *_*


Olá pessoal.... tudo bem? Como passaram a virada do ano espero que bem. Hoje eu vim postar o primeiro selinho que acabei de fazer, gostaram?
Então vamos para as regrinhas:
- Exibir a imagem do selo no Blog
- Exibir o link do Blog que você recebeu a indicação
- Escolher 5 Blogs para indicar e comunicar as blogueiras que ela ganharam o selinhos

Minhas indicações:
Coisinhas da Nylla;
Mayah e Mahaila;
Viver Mara!!;
Um pouco de mim;
Consulta com a cigana !!!

                                 b24.gif Khadija Saad

*Musicas Árabes - Ritimos cont.*

Maqsoum

Maqsoum significa "cortado ao meio". É um ritmo 4/4 amplamente utilizado no Egito. Possui duas variações, uma rápida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma mais lenta, torna-se uma variação de Masmoudi.


El zaffa
 
Ritmo 4/4, egípcio, é executado principalmente em cerimônias matrimoniais, Dançarinos e músicos (tocando MAZHAR E DAFF) acompanhando os noivos na entrada e na saída da cerimônia


Karachi
 
Ritmo 2/4, rápido, amplamente utilizado no Egito e no norte da África (apesar de não ser um ritmo egípcio). Este não é um ritmo comum, porque ele começa com um TAK (que é uma batida aguda, diferente do DUM, que é uma batida grave).


Rush

Floreado utilizado pelo percussionista, que cria grande impacto na audiência. Não possui acento pré-determinado nem contagem. Os dedos passeiam com rapidez assombrosa no derback, criando a sensação de vibração sonora. As flutuações de aceleração são totalmente improvisadas, bailarina e músico devem estar perfeitamente entrosados. Para o espectador, o instrumento leva a música para dentro de seus ouvidos e o corpo da bailarina deverá ser a tradução exata das impressões sonoras recebidas.

Fallahi

A palavra Fallahi significa algo criado por um Fallahin - fazendeiros egípcios, que utilizavam este ritmo 2/4 nas suas canções de celebração. Geralmente é tocado duas vezes mais rápido que o Maqsoum.


Taqsim

Improvisação que não tem ritmo ou estrutura definida. Pode ser representado por um solo de um determinado instrumento dentro de uma composição, ou mesmo ser a própria composição. É executado sem instrumentos de percussão, e geralmente por um único instrumento. Utilizado para fazer a parte lenta de uma música. O músico é livre para fazer o que quiser, exaltando um momento especial de expressão pessoal, sentimento a flor da pele.


Samaai
 
Ritmo amplamente utilizado na música clássica egípcia. Possui uma seqüência de três partes: uma com 3 tempos, uma com 4 tempos e uma com 3 tempos. Juntas, compõem um ritmo 10/8 utilizado nas composições chamadas Samaaiat.
 
Vals
 
-Ritmo 3/4executado na música egípcia e música ocidental.-
 
Zaar
 
Ritmo 2/4. A dança egípcia Zaar é realizada para afastar maus espíritos. São feitas oferendas de caças, carneiros, cabras, novilhos ou camelos jovens, num tipo de ritual
 
                      
                   Khadija Saad


 
Fonte:  http://dudaaeternus.multiply.com/journal/item/2/2